domingo, 31 de julho de 2011

- pai, :c

Às vezes fecho os olhos e ponho-me a pensar, naqueles momentos em que te podia tocar, e assim, te ter (...) as vezes fico a delirar, por assim te amar. E quando fecho os olhos, lembro-me daqueles momentos que deixam saudade, que fugiam à verdade da dura realidade…naqueles momentos que apenas com o teu sorriso, sentia-me no paraíso, com o teu abraço sentia-me protegida. Explica-me como irei supor que esta dor, não magoa, se sempre te amei. Diz-me porquê que as partidas são sempre esquecidas, e porque que agora os sorrisos são sempre apagados e calados (...) por mais que tenha de fazer para vencer, o tempo esgota-se e a saudade revolta-se a dor começa a ser demais. Por mais que me queira libertar, o passado agarra-me, e o futuro faz-me sonhar sem me torturar, mas também sem ajudar, as decisões, não correspondem às razões, nem os actos às verdades. E ao deitar lembro de quando passas por mim e me ignoras, quando me olhas e não consegues dizer-me nada, não me sinto confortável do teu lado estas demasiado distante, já não me olhas como filha, mas sim como apenas mais uma. Com aquele teu olhar constante, com o brilho do teu sorriso, perdeu-se a emoção, o sentimento, lentamente, bem fundo, bem no fundo do coração (...) apesar de tudo eu amo-te pai.

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