quinta-feira, 7 de junho de 2012

um amor acabado pela doença.


Querida amiga,
Estou a escrever-te pois a uma semana aconteceu um momento muito gratificante na minha vida, vou contar-te a história toda visto que não te vejo a algum tempo.
Depois de ter mudado de cidade as coisas ficaram um pouco feias, e isolei-me um pouco, quase nem falava com ninguém, até que num dia de tédio resolvi sair, para apanhar ar. Fui até ao parque e encontrei lá um rapaz que me chamou a atenção, cheguei-me a frente e meti conversa. A partir desse dia ficamos muito amigos, até mais que isso ao final de alguns meses. Parecia realmente que tudo se estava a compor, planeamos um futuro juntos, era uma história de amor como aquela dos flimes, ele era a melhor pessoa que eu alguma vez tinha conhecido.
Bem mas como tudo o que é bom dura pouco, ele descobriu que tinha uma doença grave, e que dentro de meses iria perder a vida. Na alturas corremos todos os médicos possíveis mas era mesmo verdade o meu maior pesadelo tinha-se tornado real, eu ia mesmo perde-lo.
Tentei ser forte e ajuda-lo a superar a doença, aproveitamos todos os momentos, viajamos pelo país, conhecemos diferentes culturas, novas línguas, foi tudo fantástico, mas a dor estava lá sempre.
Até que ele faleceu na semana passada, está a custar-me muito principalmente pelos últimos momentos que passamos, pelo facto de ele ser quem dava luz a minha vida. O tempo cada vez custa mais a passar, o vazio cada vez aumenta mais e a dor cresce dentro mim. Só peço mais um daqueles teus abraços que me faziam sentir segura, preciso de ti, das nossas tardes de criança, da nossa adolescência feliz… Tenho saudades daqueles tempos brilhantes, de não sofrer, de amar e de esse amor não me magoar, tenho saudades daqueles dias passados contigo. vem visitar-me o mais depressa que possas



Da tua amiga com saudades, beijos 

5 comentários:

  1. « obrigada, escrevi com todo o coração

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. « algumas parte sim, mas a morte não. eu tentei apenas contar uma história que tocasse as pessoas e ao mesmo tempo que tivesse a haver comigo.

    ResponderEliminar