domingo, 19 de agosto de 2012

corredor escuro.

Os meus passos eram curtos, a respiração rápida e os batimentos acelerados. Mais uma vez eu estava sozinha naquele corredor, que ainda que com tanta luz me parecia tão escuro. Eu sentia o pânico a instalar-se pelo meu corpo lentamente, quanto mais pensava mais medo eu tinha, mais gargalhadas eu ouvia, mas olhares sobre mim eu imaginava. Algumas vezes eu fico a pensar que isto é um pouco de loucura, pois sempre que estiver sozinha esses pensamentos esses sintomas sempre vão vir na minha cabeça. Eu posso dar um passo, que sempre vou sentir culpa na minha cabeça. Espero que um dia alguém tenha a capacidade de me amarar o braço e me tirar desse corredor escuro.

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