sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

tempo


Hoje foi mais um dia monótono, daquela semana monótona e traçada por rotinas indeterminadas. Não tenho tido tempo para ser feliz, na verdade a felicidade não pertence a rotina a muito tempo, na verdade tempo demais, tempo que o coração quebrado quase não aguenta, mas na verdade o meu corpo continua firme e enquanto não cair, não vou parar, mesmo que a rotina me canse e a felicidade me quebre, me torne vazia. E já não sei se é desta semana fria e ventosa mas ultimamente sinto-me particularmente fria e seca, algo fraca, pois já nada me nutre, já nem mais o sol, nem o cheiro das flores. A rotina é cansativa, mas á verdade é que cansa mais quando a solidão nela está presente, quando em um milhão de pessoas apenas uma seria capaz de te preencher, mas ela não está mais cá e na verdade o vento só sopra para um lado e quando te levou sabia que nunca mais te traria e dói, dói mais do que está rotina vazia. Tentativa falhada, novamente, na minha tentativa de aliviar a dor, mais nela me afundei, recordando os ventos, os cheiros, as felicidades passadas. Tenho de arranjar tempo, tempo para me amar para ser feliz, pelo menos só tentar, só imaginar ou quem sabe, ficar só na frente do espelho lamentando-me.
Mas, preciso de tempo.

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